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Ainda acerca das reações dos países à pandemia e às medidas
tomadas para a proteção das pessoas nos EUA. Foi anunciado pelas
autoridades um plano de resgate econômico de US $ 2 trilhões
do Coronavírus, cujos objetivos seriam evitar uma outra possível
grande recessão e ajudar os grupos mais vulneráveis da sociedade
americana.
De fato, o plano de resgate é melhor que nada. Oferece alívio
limitado a alguns dos que precisam desesperadamente e contém
um amplo fundo para ajudar os verdadeiramente vulneráveis: as
patéticas empresas que se aglomeram no Estado babá, de chapéu na
mão, escondendo suas cópias de Ayn Rand e pedindo mais uma vez
por resgate, depois de passar os anos de glória acumulando vastos
lucros e ampliando-os com uma orgia de recompra de ações.
Mas não há com o que se preocupar. O fundo será monitora-
do por Trump e seu Secretário do Tesouro, que podem ser justos
e equânimes. E se eles decidirem desconsiderar as exigências do
novo inspetor-geral e do Congresso, quem fará algo a respeito?
Departamento de Justiça de Barr? Impeachment?
Deveria haver maneiras de direcionar a ajuda àqueles que dela
necessitam, às famílias, além da ninharia incluída para alguns.
Isso inclui os trabalhadores que tinham empregos autênticos e o
enorme precariado que, de alguma forma, estava conseguindo em-
prego temporário e irregular, mas também outros: aqueles que de-
sistiram, as centenas de milhares de vítimas de “mortes por deses-
pero” - uma tragédia americana única - os sem-teto, prisioneiros,
os muitos com moradias tão inadequadas que se isolar e armazenar
alimentos não é uma opção, e muitas outras que não são difíceis de
identificar.
Os economistas políticos Thomas Ferguson e Rob Johnson co-
locam a questão de maneira clara: embora o atendimento médico
universal padrão em outros lugares possa ser demais para se es-
perar nos EUA, “não há razão para que deva haver um seguro de
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